Bom dia people!! Agora eu tenho uma boa desculpa para não estar postando direto aqui no blog!
EU ESTOU ESCREVENDO UM LIVRO!!
Sim, todos os meus contos e um pouco mais estará em um livro que eu estou escrevendo sobre minha vida. o nome eu ainda não sei direito mas quero colocar tipo "O que se vê por trás dos óculos escuros!"
E essa moto lotada ai do lado? É assim que eu me sinto quando vou trabalhar todos os dias carregando minhas coisas hahaha. Essa historia vai estar no livro! confere ai!
Já faz algum tempo que eu pego a moto do meu pai emprestada para ir ao trabalho, tocar em bares fica muito mais fácil quando você leva apenas um violão e uma mochila para montar as coisas no palco.
Durante alguns meses a Mena que é minha mulher me acompanhava antes da barriga ficar muito grande e ela não caber mais na moto e o cansaço da gravidez atrapalhar um pouco também. O fato é que estou recomeçando minha carreira, depois de anos em duas das bandas de mais nome no estado: Neptuno e Rivers. Enquanto estava tocando nessas bandas era muito fácil de dizer que era muito conhecido na cidade e em qualquer lugar do meu estado. Até por que as duas bandas eram muito boas, contando viagens das duas bandas que eu participei eu posso dizer que estive por praticamente 90% das cidades de Mato Grosso do Sul e algumas de São Paulo. Enfim, tratando de carreira solo agora, oficialmente eu tenho 4 meses só trabalhando na minha carreira, em meu nome, minhas musicas, composições e agora minha mais nova ideia, esse livro.
Eu comecei a tocar solo dia 5 de janeiro de 2013 em um show no Bar Fly. A partir daí eu sai em busca de bares para mostrar meu trabalho e compensar a falta de grana, pois nesse ano não consigo muitos bares para levar a banda toda depois da tragédia na boate Kiss. O que me levou a fazer voz e violão que assim fica fácil eu ir com a moto do meu pai. Foi então que eu e minha namorada Fernanda Mena íamos a busca de novos horizontes carregando apenas um violão, uma mochila de cabos que logo se transformou em um violão, uma mochila com o computador e a mochila de cabos. Como a consumação dada em bares sempre foi muito baixa eu acabei por optar em amarrar uma garrafa térmica de 3 litros do lado da moto com muita água e gelo e assim gentilmente minha queria namorada me deixava pegar as três cervejas pelas quais minha consumação valia. Hoje ela não me acompanha mais, pois como eu disse já esta prestes a ganhar o bebe.
Hoje já carrego sozinho na moto duas mochilas, o violão, um pedestal e um banner de um metro quadrado que felizmente me sobrou 35 reais para fazer esses dias. Minha agenda esta começando na terça na Cachaçaria Brasil, Quarta no Café Mostarda, Quinta no Tibatata e Sábado no Trutis Café. Pois justamente na quinta feira 18\04\13 meu cunhado que me acompanha a fazer percução viajou com minha antiga banda Rivers que quando eu sai, o baterista Diogo Zarate saiu junto e assim toca comigo na minha carreira solo.
O ponto é que com meu cunhado viajando eu chamei o Diogo para trabalhar comigo nessa quinta feira, já estava tudo esquematizado na minha cabeça que eu pegaria o carro do meu sogro emprestado para ir buscar o Diogo que É UM BATERISTA SEM CARRO. Mas infelizmente não consegui o carro emprestado, sai em busca do meu telefone para ligar para meus amigos e ver quem poderia me ajudar ou buscar o Diogo, me emprestar o carro para que eu pudesse trabalhar e não achei ninguém que pudesse me ajudar no momento.
Quando meu telefone toca e já muito perto da hora de tocar minha mãe diz que meu pai já estava em casa com a moto, sem escolha termino de me arrumar e subo até a casa da minha mãe que fica umas seis quadras daqui. A Mena ficou e eu fui buscar o Diogo pensando como eu iria fazer caber tudo na moto. Chegando la eu entreguei o capacete para ele, o violão amarrei pelo lado de fora o pedestal e o banner que ele foi carregando, na minha frente foram as duas mochilas e a mochila do Diogo no guidão da moto, em um dos seus braços foram o Cajon e umas ferragens que estava fora da mochila. Do outro lado a caixa da bateria, o pedal que fica em outra caixa e mais algo q eu não me lembro. La fomos nós do centro até o Tibatata.
Sem nenhum dano sofrido fizemos nossa apresentação e logo depois seguimos um longo caminho até voltar para casa, morrendo de dor nos braços pelo esforço, mas nunca, nunca cancelando um show a não ser por alguma doença ou casos maiores.
